Mandinga - parte III
- Você tem certeza? Uma vez feito, feito para sempre. - Sim dona Nhá Moça! A velha gorda passou-lhe a faca no braço. Com o sangue colhido escreveu os nomes dele e dela no papel, amarrou com os fios de cabelo dela e com alguns poucos dele que conseguira quando entrara de surdina na casa quando viu ele sair com a atual noiva para algum restaurante, sei lá o que... que aproveitasse porque nunca mais aquela vaca teria ele de novo! Ele era dela, e ela precisava lembrá-lo disso. Com uma agulha Nhá Moça colocou os nomes dentro da maçã que havia sido colhida antes do nascer do sol da primeira sexta-feira do mês. Carla enfiou a maçã vagina a dentro e deitou-se na cama de Nhá Moça. O mundo girou, parecia rodar freneticamente. O mundo mudava! Ainda bamboleante a mulher levantou de um sopetão e sentiu-se ardendo. A velha lhe acordara ao arrancar a maçã de dentro de sí, sem pena alguma. Da fruta seca fizeram um suco, com papel, sangue e o que mais tivesse ali. . . . - Quer alguma coisa ...