O voo.
Os dias correm numa pressa vertiginosa. Mais rápido que eles só a força da mudança. A maré correndo, com a força que só a natureza tem, me impulsionou para frente. Nem queria... não podia resistir. As mudanças aconteceram. Foram necessárias. E quando tudo parecia controlado. Lá vem outra vez. Senti o desespero de não ter os pés no chão. Sentia-me voar. Ah, como o homem sonha em voar. Mas como o voo assusta. Nele não existem certezas, não existem referências, não há onde se apoiar. Mas é preciso voar, porque somente ali, no meio do nada, rodeado pelas nuvens é que alcançamos os nossos sonhos. O medo é irmão da esperança e pai da novidade. Bem vindo medo, bem vindo mundo novo.