há muito tempo não escrevia neste diário de bordo.
há um bom tempo arrefeceu a vontade de escrever, desde que meu amigo se foi.
mas, diz o jargao que o tempo ajuda a curar as nossas dores, entao estou escrevendo de novo.
nao sei se curou, mas pelo menos é certo, que a distancia entre ameniza o sofrimento, pois ficam as lembranças, e essas sao boas.

desde que parei de escrever situações totalmente distintas ocorreram.
ouvi elogios a meu trabalho, e palavras de agradecimento a meus esforços para auxiliar jovens amigos, a quem tive a sorte de conhecer, a serem melhores, a tentarem crescer.
contudo, no mesmo período ví olhos frios e opacos fingindo que nao estavam no mesmo lugar que eu, dando-me a mais cruel das punhaladas, a indiferença.
não me odiavam, acho que nao,com certeza nao me amavam, mas antes sentissem pelo menos raiva, ai saberia que pelo menos nisso estaria lhes acessando, contudo, não os vejo, mesmo os tendo diante de mim, sei que nao me escutam, mesmo que grite ou sussurre, só escutam uma coisa, o toque final, que os libera para sair do recinto, assim como apitos de fábricas que liberam omens e mulheres qe nao queriam estar alí, só estao por obrigação, assim me sinto diante deles,um feitor. na verdade não, pois ao feitor se respeita, ou se odeia...

preciso gritar? preciso pular? preciso fazer o que para ser ouvido?

espero encontrar fiapos de respostas....

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