Mandinga - parte I
- Mermão... que merda é essa? - Macho, de boa?! não mexo nisso aí não. - Agora lascou, só tem nós dois... tem que liberar o corpo pra família, já tá uma putaria de gente ali fora, até imprensa já chegou... - Sei não má... sei não... - Vamos tirar na sorte, eu quero cara. - Tá, fico com coroa. - Puta merda Zé... se eu sou cara, óbvio que tu é coroa. - Ou má... sim, falei só pra enfatizar, pra dizer que to concordando, égua... - kkkk, beleza, vamos lá Lançaram a sorte. Atentamente observavam cada girada que a moeda dava - zupt - A moeda é minha. José, você pega a cena e o Luciano o corpo. - Ô sargento... ta bom... sim senhor. A sala cheia de badulaques, farelos de gesso provavelmente provenientes de entidades por todos os lados misturados com búzios, sangue, muito sangue e pedaços queimados de alguma coisa que achavam ser uma mesa ou uma cadeira, ainda não tinha entendido completamente. Duas massas sangrentas pintavam o chão numa tonalidade...