Nanoolhos - parte III
Sentiu as agulhas perfurando as terminações nervosas do corpo. Ao seu redor um liquido viscoso parecia recobrir a pele. Apenas sentia, não enxergava coisa alguma. - Você sabe onde está Francisco? Uma voz suave, com um tom terno de mãe chegou a sua mente, não sabia nem se havia entrado pelos seus ouvidos, ela apenas apareceu na mente, tão doce, tão terna e tão repentina que parecia familiar, parecia sempre ter estado lá. - Provavelmente em alguma delegacia de ordem e paz... - Abra os olhos. A ordem era imperativa, sem nunca ter pretendido ser uma expressão de força, mas era tão natural obedecer aquela voz que ele abriu instintivamente os olhos. Percebeu-se em um campo verde. O sol acima de si estava brilhante, mas não era quente, pelo contrário, o sol lhe dava o calor gostoso e necessário para que o vento não incomodasse. A frente uma grande árvore solitária e mais distante podia ver u...