Razão
Os cabelos em chamas viraram borboletas
em meio ao caminho para o nada.
De seus olhos saíram mordidas
violentas e cruéis.
O nariz prendia tudo ao redor como
ventosas cefalópodes.
A barriga ria com a ironia de um velho
sobrevivente.
Zombava da miséria daqueles coitados
que não conseguiriam permanecer quando seu peito cuspisse o fogo que
carregava dentro de si.
Destruição era seu nome.
A razão era sua escrava.
E o medo seu amante... e queria muito
sair para foder.
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