Uma balada de adeus.

Os olhos perdidos não tem nenhuma ruga. As mãos ainda gulosas de vida sustentam os queixos ainda incrédulos.
As mochilas nas costas entregam que ainda estão em formação. Ainda tão jovens já sendo provados pelo crivo da vida.
Ao longe um som de violão e vozes agudas e embargadas cantam uma baladinha que fala de saudade. Dessa vez não apontam para a falta de um amor que os arrebate.
Tão mal cresceram ja tem uma parte de si podada.
Aprendem com a dor mais doída de todas uma grande verdade, por incrível que pareça não são invencíveis. A vida é um instante, as vezes mais breve as vezes mais longo.
Todos pareciam achar inacreditável que entre aqueles que pranteiam não sobrassem rugas, peles flácidas e mágoas... Mas a morte pode até ter suas preferências, mas ela ainda gosta de nós surpreender.

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