Verdade gástrica.

As rugas saltadas na testa já eram cada vez mais marcadas. O olhar franzido, a boca arqueada e acima de tudo o gosto de vômito na boca não lhe deixava esquecer... A vida era feita de contas, de compromissos, de metas, de fingir estar tudo bem e de se fazer forte frente aos outros. A verdade latente estava para além das palavras ou do riso falso.
Queria dizer que era como uma balada clássica do Bob Dylan mas nada lhe expressava melhor que o eterno Marvin de Nando Reis anunciando que agora era só ele e que de uma hora para a outra sentia todo o peso do mundo em suas costas.
Esperto era Schopenhauer e seu eterno pessimismo...

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