Faróis

As vezes os mares do pensamento ficam revoltos...ondas gigantescas crescem diante de nossos olhos. Surge o medo... o barco, pequeno tronco cortado de baixo calado -nada diante no mar - vire ante as ondas e nos jogue dentro da imensidão gigantesca da mente - oceano...Ideias confusas e imprecisas, crescem e logo morrem, nos jogando de um lado a outro e de volta outra vez, surgindo e logo indo, apontando o caminho e depois o escondendo, erguendo até quase as estrelas, para logo depois cair na ruina...Mas uma hora elas se acalmam...e pra onde ir, agora que não há mais bússola e que por pouco se sobreviveu...quando não se sabe mais ao certo qual o norte a seguir...

Aí aprece ao longe, feixes de luz que passam e voltam, serenos e mostram onde está a orla. Os Faróis.

Estes dias encontei o meu, não sei a qual praia me leverá, mas quero continuar em seu encalço - Raymond Williams, traduzido por Maria Elisa Cevasco.

Um lugar de calmaria e paz depois de tanta confusão, alguém que sonha o mesmo sonho que o meu...uma cultura comum, onde impere o respeito a heterogeneidade, onde não apenas uma "elite ilustrada" arrogue para sí o título e o direito de detentores da cultura e do saber....mas onde se perceba que a cultura são modos de viver, conjugado assim mesmo, no plural, onde por meio do respeito as diferenças se construa algo novo, que não sei o que é. Mas que só por não ser o que aí está, já será melhor...

Assim espero, deixe-me seguir a maré desta corrente...veremos quando lá chegarmos.

Comentários

  1. "Querido diário, hoje eu tive ciumes de um cara. O nome dele: Raymond Willians".

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  2. hehehe. relaxe meu bem. seu lugar é cativo e não paga alugeu.

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